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domingo, 31 de outubro de 2010

Uma transição pacífica?


Será que as nações submeter à regra de Cristo pacificamente? O apóstolo João teve uma visão que fornece a resposta. João relata: "Eu vi a fera no mundo [sistema político] e os reis da terra e seus exércitos reunidos para travar a guerra com o [Jesus] sentado no cavalo e com seu exército." (Apocalipse 19: 19) Como é que os reis da tarifa de terra nesta guerra? Rei ungido de Jeová "irá quebrá-las com cetro de ferro, como se o vaso do oleiro, [ele] vai atirá-los em pedaços", diz a Bíblia. (Salmo 2:9) O sistema político será totalmente esmagado. O Reino de Deus "esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [humanos], e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos."-Daniel 2:44.

E as pessoas que se opõem ao Reino de Deus? "Na revelação do Senhor Jesus desde o céu com seus anjos poderosos em fogo chamejante," Jesus é retratado como alguém que "traz a vingança sobre os que não conhecem a Deus e aqueles que não obedecem às boas novas." (2 Tessalonicenses 1:7, 8) "Quanto aos iníquos", declara Provérbios 02:22, "eles serão cortados da própria terra, e quanto aos traiçoeiros, serão arrancados dela."

No que diz respeito à vinda de Cristo, a Bíblia diz: "Olha! Ele vem com as nuvens, e todo olho O verá. "(Apocalipse 01:07) As pessoas não vão vê-lo com os olhos literal. Desde sua ascensão ao céu, Jesus é uma pessoa espiritual "que habita em luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver." -1 Timóteo 6:16.

Jesus não precisa de assumir uma forma humana de ser "visto" pelos habitantes da Terra mais do que o Senhor precisava fazê-lo quando ele trouxe as dez pragas sobre os egípcios nos dias de Moisés. O povo daquela época não tinha dúvidas de que o Senhor estava fazendo com que as pragas, e eles foram forçados a reconhecer o seu poder. (Êxodo 12:31) De maneira similar, quando Cristo entra em ação como executor de Deus, os ímpios serão obrigados a "ver", ou perceber, que Jesus está sendo usado por Deus para julgá-los. Eles sabem disso porque a humanidade terá sido avisados com antecedência. Sim, "todo olho O verá [Jesus], e todas as tribos da terra baterão em si mesmas de pesar por causa dele." 01:07-Revelação.

A destruição dos ímpios ea remoção de regência ímpios são essenciais antes da verdadeira paz e prosperidade pode ser restaurada na Terra. Cristo vai conseguir isso. Então, ele vai assumir o controle total de todos os assuntos na terra, e importantes mudanças se seguirão.

sábado, 25 de setembro de 2010

Nova Vida


“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra”
(2 Pe 3:1 3).

A nova criação, suprema esperança de todos os redimidos, é o último ponto a que o Evangelho nos conduz. Logo será vista concretizada no céu; mas nós já temos o privilégio de formar parte dela espiritualmente.
Deus introduz a nova criação, não para atender a uma necessidade da nossa parte, mas para satisfazer à Sua própria natureza santa. Tínhamos necessidade de ser perdoados, justificados e restaurados por causa de todos os estragos causados pelo pecado, mas dificilmente podemos dizer que tínhamos necessidade de ser “criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). Este maravilhoso acontecimento se insere no plano de Deus para satisfazer-lhe o coração.

“Se alguém está em Cristo, e nova criatura” (2 Co 5:17).

A primeira menção da nova criação no Novo Testamento é categórica: cada um dos que estão em Cristo ”é uma nova criação”(2 Co 5:17, tradução literal do texto original grego). Não urna nova criatura, mas sim uma nova criação. O estilo do apóstolo é muito vigoroso. Ele omite o verbo ser e, com alegria exclama: “De modo que se alguém está em Cristo. nova criação”. A nossa posição em Cristo não implica nada menos que isso.
A Epístola aos Romanos apresenta claramente a posição do crente em Cristo Jesus: está colocado além de toda condenação. Não obstante, não podemos compreender verdadeiramente essa posição sem entender o que é a nova criação. Estamos nEle porque somos criados nEle. “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). A velha criação era obra de Deus. Foi criada pelo Filho, mas não criada nEle. O pecado pôde introduzir-se nela, mas jamais entrará na nova criação, porque esta recebe de Cristo a vida e a natureza dEle.
O final de 2Coríntios 5 mostra que existe estreita relação entre a reconciliação e a nova criação (ver também Ef 2:15-16). A reconciliação consiste em que todas as coisas fiquem em harmonia com Deus. Isso só é possível por meio de uma nova criação que extraia tudo de Deus, uma criação em Cristo. Contudo, esta não pode ser estabelecida senão sobre uma base justa, depois de ter sido julgado o pecado que marcou a velha criação. A nova criação, como a reconciliação, tem a sua origem no amor de Deus e se fundamenta na justiça dEle.
Assim como a reconciliação é um dos frutos da obra de Cristo por nós, a nova criação é o fruto da obra de Deus em nós, como demonstra 2Coríntios 5 e Efésios 2. Todos estávamos espiritualmente mortos, é a mesma comprovação (2 Co 5:14; Ef 2:1). Deus nos deu uma vida nova e nos estabeleceu em Cristo; tal é a obra de Deus em nós: “Somos feitura dele”. A nova criação tem como fundamento a ressurreição de Cristo. Deus opera maravilhosamente nos crentes, os quais serão eterno testemunho de Sua justiça (2 Co 5:21) e da “suprema riqueza da sua graça” (Ef 2:7).


“Eis que tudo se fez novo” (2 CO 5:17 —ERC).


A nova criação não é um “remendo” da velha. As coisas velhas desaparecem e dão lugar às novas, que são inteiramente de Deus. Isso é também verdade com respeito a Cristo. Ele se humilhou uma vez nas circunstâncias da velha criação, estando entre nós segundo a carne (Rm 9:5). No final de Sua vida perfeita e santa, morreu sob a sentença que condenava a velha criação, “o justo pelos injustos” (1 Pe 3:18). Dessa forma, Ele estabeleceu os fundamentos da nova criação nEle mesmo, ressuscitando dentre os mortos. Adquiriu, assim, um caráter novo e celestial.
Para nós também todas as coisas se fizeram novas. Antes de tudo, recebemos uma vida de natureza diferente. A vida do homem natural é baseada no egoísmo, pois ele vive para si mesmo. Fundamentalmente, a nossa vida de crentes tem como centro a Cristo: não vivemos mais para nós mesmos, mas sim para Ele, estando constrangidos pelo Seu amor (2 Co 5:14-15).
Em seguida, a vida nova também conduz a novas relações. Para compreender isso, comparemos os discípulos nos evangelhos e no livro de Atos. Entre a primeira e a segunda situação, o Senhor soprou neles o Espírito Santo, operação da nova criação (Jo 20:22), e o Espírito Santo mesmo veio à Igreja. Nos evangelhos, os discípulos conhecem o Senhor “segundo a carne”; no livro de Atos, conhecem-NO segundo o Espírito. Nessa altura também ocorrera uma mudança na condição do Senhor, mas é preciso notar a grande mudança ocorrida na condição dos discípulos. Com efeito, o apóstolo declara: “a ninguém conhecemos segundo a carne” (2 Co 5:16). Contudo, as suas relações habituais não tinham mudado, a única mudança se via neles mesmos. Como somos uma nova criação em Cristo, conhecemos a cada um de maneira nova. Por assim dizer, observamos todos os homens e todas as coisas com os olhos da nova criação.


“O novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:24).


Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10).
Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus, temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas obras, isto é, deixar-nos dirigir para elas e praticá-las pela fé.
Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do “novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem do velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade.
O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso entendimento.
Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).


“Nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser nova criatura” (Gl 6:15 — ERC).


A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural, considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como participamos da vida dEle, “todos vêm de um só”(Hb 2:11).
A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef 2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos, pois, considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto a Igreja inteira.

F.B. Hole

Equipe de Louvor, ouçam!



A alguns meses senti o desejo de estudar os principais problemas enfrentados por uma equipe de louvor, disponibilizando soluções e palavras de ânimo aos meus amados irmãos. Foi com esta motivação que decidi escrever este artigo, sem a pretensão de ser a palavra final no assunto. Mas por favor leia o que eu tenho a dizer a você!
Uma das coisas que o Diabo mais tem raiva é ver o nosso Senhor recebendo louvor e adoração. Realmente, ele não gosta ao ver os filhos de Deus se prostrando, cantando, batendo palmas, sorrindo, tendo unidade, erguendo as mãos, fazendo gestos e além de tudo, prestando adoração a Deus! Uma das coisas que ele pediu que Jesus fizesse foi "...se prostrado me adorares...".
É por esta razão que muitas lutas e tribulações batem a porta de uma "equipe de louvor", pois os músicos cristãos são separados para propiciar estes momentos de adoração e louvor direto a Deus, nos cultos. Os músicos são unicamente separados para dirigir o povo no período de louvor congregacional. Assim, o Diabo tenta muitas vezes fazer um caos dentro de um grupo. Ele põe empecilhos, traz desânimo, cria pequenas confusões, tudo para haja um mal relacionamento entre os membros do ministério e conseqüentemente afetar o período de louvor e adoração congregacional. Querido leitor, preste atenção nas explicações abaixo:
Alguns problemas e soluções
Pecado - Um grave problema é haver pecado oculto dentro do grupo de louvor. Seja ele mágoa, rancor, raiz de amargura, pecado não confessado, etc. Quem está nesta situação corre o risco de ser acusado pelo Diabo e estar com a consciência pesada, além de prejudicar também o restante do grupo. Solução: Tudo deve ser confessado: seja ao irmão ou seja a Deus! É importante não deixar o pecado criar raiz dentro do coração para não haver piores conseqüências. Todos devem ter humildade para reconhecer que erraram diante de Deus, e se for necessário, diante do grupo!
Corações que precisam ser transformados - Já encontrei vários músicos que reclamaram de seus companheiros de grupo dizendo: "Fulano de tal não é convertido" , "o nosso baterista só quer saber de bateria" , "o nosso guitarrista não tem coração de adorador". Solução: Primeiramente, você tem que aprender a agradecer a Deus por aqueles músicos que Ele tem te dado. Depois você tem que aprender a orar por eles, ao invés de ficar reclamando! Você sempre deve lembrar: Uns adquirem maturidade espiritual mais cedo, e outros mais tarde. Aí é que entra a paciência e o esperar em Deus...
Tradicionalismo - O tradicionalismo tem sido um grande problema para muitas equipes de louvor, assim como já foi para a nossa. Ex: em nossa igreja já tivemos preconceitos contra a instrumentos (bateria), estilos musicais, expressões de louvor (como palmas e gestos), etc. O tradicionalismo nos faz, muitas vezes, seguirmos à risca ritos e práticas nunca encontrados na Bíblia, mas que são seguidos para honrar e lembrar da tradição e não de DEUS! Solução: Nestes casos, a equipe de louvor deve esperar pacientemente no Senhor, orando e jejuando, para que Deus liberte sua igreja de todo preconceito, ritos e práticas que não são bíblicos, assim como idéias e pensamentos sem fundamento!
Falta de músicos - muitos irmãos desanimam ao ver que um músico de sua equipe saiu da igreja, se "desviou", ou largou o ministério de música. Bem, esta é a fase que eu chamo de "deserto" e é difícil de explicar em poucas palavras. Ás vezes, Deus permite que enfrentemos um deserto em nosso grupo, para que Ele veja até aonde vai nossa fé e perseverança, assim como fez com Abraão e Jó. Para sermos ungidos temos que aprender a pagar o preço. E foi exatamente isto que aconteceu com o pessoal do Ministério Vida Nova, que passou por períodos delicados, mas Deus foi fiel, e foi acrescentando, acrescentando,... Solução: Nunca desanime! Lembre-se que, muitas vezes Deus permite que nós passemos pelo deserto, assim como fez com Abraão e Isaque, Daniel na cova dos leões, O povo hebreu no deserto, Davi e Saul, e todos os outros. "Não se constrói uma equipe de louvor abençoada sem sofrimento, sem luta!".
Atrito - É comum encontrarmos por aí, músicos com o coração cheio de orgulho, soberba e inveja, não mantendo um bom relacionamento com o restante do seu grupo. Não é difícil ouvirmos: "Eu toco melhor do que você", "Era eu que deveria ter cantado hoje", "Você está apenas aprendendo", etc. Uma equipe que não vive em comunhão, não pode cantar comunhão!!! Acho importante ressaltar que a nossa língua tem poder para destruir um grupo, portanto, cuidado com as fofocas, mentiras, falatórios, etc. Solução: Trate seus irmãos como se eles fossem mais do que você. Elogie o seu companheiro de grupo, dizendo: "Você é um sacerdote de Deus", "Deus te separou para esta obra", "Você é uma bênção!", etc. Não dê brecha para o inimigo atuar na área do relacionamento dentro do seu grupo. Exorte os seus companheiros quando eles tiverem cometendo algum erro contra o próximo, e igualmente aprenda a honrá-los como filhos de Deus!
Insubmissão - Um dos erros fatais dentro de uma equipe é a insubmissão ao "líder de louvor" ou até mesmo ao Pastor, o que acaba se transformando em rebeldia. Bem, não temos muito o que comentar sobre este item, é só ler a Palavra de Deus para observarmos que Deus se agrada de coração submisso. Solução: o líder de louvor deve pedir direção a Deus para tratar da ovelha insubmissa com amor e muitas vezes com dureza! É como diz a Bíblia: "Obedeceis os vossos mestres...". Muitas vezes o músico insubmisso pode até ficar um tempo sem tocar ou cantar (em disciplina), até entender que deve obedecer uma autoridade estipulada por Deus!
Conclusão
Espero que você tenha aprendido um pouquinho mais sobre este tema. Não esqueça que Deus é fiel, e nunca desanime. Apesar de todas as lutas e problemas, trabalhar com Ministério de música é uma honra, pois estamos levando pessoas a adorarem a Deus... e isto é a sua vontade!



Fonte
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon

domingo, 12 de setembro de 2010

Evangelho e Evangelhos


Evangelho e Evangelhos

"Evangelho" é uma palavra de origem grega que significa "boa notícia". Do ponto de vista da fé cristã, só há um evangelho: o de Jesus Cristo. Porque ele mesmo, o Filho de Deus encarnado na natureza humana (Jo 1.14) e autor da vida e da salvação (At 3.15 Hb 2.10 12.2), é a boa notícia que constitui o coração do Novo Testamento e fundamenta a pregação da Igreja desde os tempos apostólicos até os nossos dias.

No entanto, visto que toda notícia supõe a comunicação de uma mensagem, chamamos também de "evangelho" o conjunto dos livros do Novo Testamento, que, sob a inspiração do Espírito Santo, foram escritos para comunicar a boa notícia da vinda de Cristo e, com ele, a do Reino eterno de Deus (Mt 3.2 4.17 Mc 1.1,14-15 Lc 2.10 Rm 1.1-6,16-17). Nesse mesmo sentido, o apóstolo Paulo gosta de falar do "meu evangelho", fazendo assim referência ao anúncio da graça divina que ele proclamava (Rm 1.1,9,16 16.25 1Co 15.1 Gl 2.7 2Tm 2.8): uma mensagem que já antes fora escutada em Israel (Is 35 40.9-11 52.7 61.1-2a), mas que agora se estende ao mundo inteiro, a quantos, por meio da fé, aceitam Cristo como Senhor e Salvador (cf., entre outros, Rm 1.5 5.1 6.14,22-23).

Num terceiro sentido, o uso tem generalizado a aplicação do termo "evangelho" a cada um dos livros do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) que nos têm transmitido praticamente a totalidade do que sabemos acerca de Jesus: da sua vida e atividade, da sua paixão e morte, da sua ressurreição e glorificação.

Da perspectiva da fé cristã, a palavra "evangelho" contém, pois, uma tríplice referência: em primeiro lugar, a Jesus Cristo, cuja vinda é o acontecimento definitivo da revelação de Deus ao ser humano em segundo lugar, à pregação oral e à comunicação escrita da boa notícia da salvação pela fé e, por último, aos quatro livros do Novo Testamento que desde o séc. II se conhecem pela designação genérica de "os Evangelhos".

Evangelhos e evangelistas

Tradicionalmente, os autores dos quatro primeiros livros do Novo Testamento recebem o nome de "evangelistas", título que na Igreja primitiva correspondia às pessoas a quem, de modo específico, se confiava a função de anunciar a boa nova de Jesus Cristo (At 21.8 Ef 4.11 2Tm 4.5. cf. At 8.12,40).

Durante os anos que se seguiram à ascensão do Senhor, a pregação apostólica foi sobretudo verbal, como vemos na leitura de Atos. Mais tarde, quando começaram a desaparecer aqueles que haviam conhecido Jesus em pessoa, a Igreja sentiu a necessidade de fixar por escrito a memória das palavras que haviam ouvido dele e dos seus atos que haviam presenciado. Durante certo tempo, circularam entre as comunidades cristãs de então numerosos textos referentes a Jesus, que, na maioria dos casos, eram simples apontamentos dispersos e sem conexão. Apesar do seu caráter fragmentário, porém, aqueles breves relatos representaram a passagem da tradição oral à escrita, passagem que presidiu o nascimento dos nossos quatro Evangelhos.

O propósito principal dos evangelistas não foi oferecer uma história detalhada das circunstâncias que rodearam a vida do nosso Senhor e dos eventos que a marcaram tampouco se propuseram a reproduzir ao pé da letra os seus discursos e ensinamentos, nem as suas discussões com as autoridades religiosas dos judeus. Há, conseqüentemente, muitos dados relativos ao homem Jesus de Nazaré que nunca nos serão conhecidos, embora, por outro lado, não reste dúvida de que Deus já revelou por meio dos evangelistas (cf. Jo 20.30 21.25) tudo o que não devemos ignorar.
Na realidade, eles não escreveram para nos transmitir uma completa informação de gênero biográfico, mas, como disse João, "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (20.31). Os Evangelhos contêm, pois, um conjunto de narrações centradas na pessoa de Jesus de Nazaré e escritas com um propósito testemunhal, para a edificação da Igreja e para a comunicação da fé.
Mas isso não significa que os evangelistas manejaram sem cuidado os dados, as palavras e os fatos que recompilaram e que foram os seus elementos de informação. Pois, se bem que é certo que eles não trataram de escrever nenhuma biografia (ao menos no sentido específico que hoje damos ao termo), igualmente é que os seus escritos respondem com fidelidade ao discurso histórico tal e como era elaborado então, seja por haverem conhecido pessoalmente a Jesus ou por terem sido companheiros dos apóstolos que viveram junto dele.

A obra dos evangelistas nutriu-se especialmente das memórias que, em relação ao Senhor, eram guardadas no seio da Igreja como um depósito precioso. Essas memórias transmitiram-se no culto, no ensinamento e na atividade missionária, isto é, na pregação oral, que, durante longos anos e com perspectiva escatológica, foi o meio idôneo para reviver, desde a fé e em benefício da fé, o acontecimento fundamental do Cristo ressuscitado.

Os Evangelhos sinóticos

A simples leitura dos Evangelhos conduz logo a uma primeira classificação, que é resultante da constatação, de um lado, de que existe uma ampla coincidência da parte de Mateus, Marcos e Lucas quanto aos temas de que tratam e quanto à disposição dos elementos narrativos que introduzem e por outro, o Evangelho de João, cuja aparição foi posterior à dos outros três, parece ter sido escrito com o propósito de suplementar os relatos anteriores com uma nova e distinta visão da vida de Jesus (acerca dos temas e dos fatos, ver as Introduções aos Evangelhos). Porque, de fato, com exceção dos acontecimentos que formavam a história da paixão de Jesus, apenas três dos fatos referidos por João (1.19-28 6.1-13 e 6.16-21) encontram-se também consignados nos outros Evangelhos. Daí se conclui que, assim como o Evangelho Segundo João requer uma consideração à parte, os de Mateus, Marcos e Lucas estão estreitamente relacionados. Seguindo vias paralelas, oferecem nas suas respectivas narrações três enfoques diferentes da vida do Senhor. Por causa desse paralelismo, pelas muitas analogias que aproximam esses Evangelhos tanto na matéria exposta como na forma de dispô-la, vêm sendo designados desde o séc. XVIII como "os sinóticos", palavra tomada do grego e equivalente a "visão simultânea" de alguma coisa.

Os sinóticos começaram a aparecer provavelmente em torno do ano 70. Depois da publicação do Evangelho segundo Marcos, escreveu-se primeiro o de Mateus e depois o de Lucas. Ambos serviram-se, em maior ou menor medida, da quase totalidade dos materiais incorporados em Marcos, reelaborando-os e ampliando-os com outros. Por essa razão, Marcos está quase integralmente representado nas páginas de Mateus e de Lucas. Quanto aos novos materiais mencionados, isto é, os que não se encontram em Marcos, uma parte foi aproveitada simultaneamente por Mateus e Lucas, e a outra foi usada por cada um deles de maneira exclusiva.

Apesar de que os autores sinóticos tenham redigido textos paralelos, fizeram-no de pontos de vista diferentes e contribuindo cada qual com a sua própria personalidade, cultura e estilo literário. Por isso, a obra dos evangelistas não surge como o produto de uma elaboração conjunta, mas como um feito singular desde seus delineamentos iniciais até a sua realização definitiva. Quanto aos objetivos, também são diferentes em cada caso: enquanto Mateus contempla a Jesus de Nazaré como o Messias anunciado profeticamente, Marcos o vê como a manifestação do poder de Deus, e Lucas, como o Salvador de um mundo perdido por causa do pecado.

Vigência e atualidade dos Evangelhos

Para a comunidade cristã, o valor dos Evangelhos é insubstituível e permanente ocupam um lugar único, tanto no âmbito geral da Igreja como no particular da devoção privada. Os Evangelhos são o único canal que conduz ao conhecimento da vida do nosso Senhor Jesus Cristo, pois não existe nenhum outro documento que o torne realmente presente. Ademais, põem de manifesto como o Espírito Santo inspirou nos evangelistas a boa nova da salvação, para que eles, por sua vez, proclamem-na com a sua própria voz, humilde e singela, mas chamada a fazer chegar a palavra de Deus a toda a humanidade.



Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Bíblia é a Palavra de Deus


Segundo uma sondagem da Rasmussen, 63 por cento% dos americanos acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus.

E você? Você está com a gente sobre isso, ou não?

Os Apóstolos Pedro e João participaram no ministério terrestre de Jesus. Eles estavam lá quando ele cumpriu todas as profecias messiânicas. Eles estavam lá quando ele andou sobre a água, e quando ele alimentou os cinco mil. Eles estavam lá quando ele foi crucificado e que eles estavam lá quando ele foi ressuscitado dentre os mortos. Eles sabiam, por experiência própria que Jesus é o Senhor e que a Bíblia é a palavra de Deus. São testemunhas muito credíveis. Olhe o que eles disseram:

"Por que não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas fomos testemunhas oculares da sua majestade. Para ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando veio uma voz lhe a glória excelente, este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. E essa voz que veio do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo.

Temos também mais uma palavra da profecia; whereunto vós que vos fazem bem em estar atentos, como a uma luz que brilha em lugar escuro, até o dia amanhecer, ea estrela do dia surgir em seus corações: Sabendo primeiro isto, que não profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. "2 Pedro 1:16-21

"Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior: para isso é o testemunho de Deus, que ele deu testemunho de seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo: ele não crê que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no registro que Deus deu de seu Filho. "1 João 5:9-10

O apóstolo Paulo foi um especialista em Sagrada Escritura. Ele parou de perseguir os cristãos e se tornou um mesmo depois de seu encontro com o Senhor ressuscitado. Ele sabia por experiência que a Bíblia é a Palavra de Deus. Isto é o que ele disse sobre a Bíblia:
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." 2 Timóteo 3:16

A Bíblia não é a opinião de qualquer homem, ou filosofia. É o testemunho de Deus sobre seu Filho, Jesus Cristo. É tudo verdade. Trata-se de informações essenciais e que você precisa para viver. Jesus disse: "O homem não vive somente de pão mas de toda palavra que procede da boca de Deus." Mateus 4:4

A Colheita


O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha". (Provérbios 10: 5)

Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão?

Qualquer agricultor sabe que no inverno ou no outono não é tempo de ajuntar. É preciso conhecer as estações, saber o tempo de ajuntar. Por exemplo, um agricultor que tem uma grande colheita e não tem onde armazenar acaba fazendo montões com o que colheu na sua fazenda, não tendo celeiro para guardar. Sabe o que vai acontecer? A chuva virá e apodrecerá todo o mantimento e durante o inverno morrerá de fome, pois não tem nada estocado.

Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"? Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande colheita, guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar, entretanto, o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus conhecimentos técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o entendimento necessário para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da agricultura para falar de um princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos no verão, mas também ajunta bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a hora que será chamado.

Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!!

A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa passar o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da seara e ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma vergonha para seu pai.

Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e destrua o fruto.

Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram, pois, viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram era arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando a alguém para devorar".

Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa.

Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não se ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela tempestade circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de Mateus 9: 36 a 38, relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima compaixão", se perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e os envia de dois em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora a Deus para que não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima compaixão pelos que perecem.


Que Deus nos abençoe


Judson Oliveira
www juda.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A bênção de Deus


Com bênçãos Deus coroou os atos da criação. Primeiro ele abençoou o homem e o seu trabalho. Depois abençoou o sétimo dia. Homem, trabalho e dia foram abençoados. O homem o foi para poder empreender tudo o que o Criador lhe determinou que fizesse. O sétimo dia foi abençoado e santificado (separado) para ser ocasião de descanso. Abençoando-os, Deus relacionou-se intimamente com o homem, com o trabalho e com o necessário descanso, realidades que ele próprio idealizou.

O Deus previdente abençoou o descanso, pois pensava no homem desobediente que, separado dele, não saberia associar o trabalho com o descanso, nem daria atenção aos limites que devem reger tanto um como o outro. A fonte do descanso não está, simplesmente, em um dia. Ela se encontra no Senhor que fez o tempo e quer ver o homem, coroa da criação, operante e, ao mesmo tempo, descansado. Deus não o criou para a esgotante fadiga.

Não dando atenção ao necessário descanso em Deus, o homem torna-se cansado, oprimido, ansioso e desanimado. Jesus percebeu isso vendo as situações estafantes em que as pessoas viviam. Então, falou-lhes: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). E, para que seus discípulos não continuassem afadigados com o trabalho de cada dia – “porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que íam e vinham”, convidou-os: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto” (Marcos 6.31).

O conselho apostólico é: “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). O Apóstolo mostra que não é preciso chegar à ansiedade. Há uma alternativa para ela - a oração. O resultado maior de estarmos na presença de Deus em oração, além da resposta que teremos ao que lhe pedimos, é que seremos inundados com a “paz de Deus”. Paz da qual Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Alegremo-nos, porque a paz que provém de Deus, a qual Jesus nos dá, é uma das expressões do fruto de Espírito – daquele que reside em nosso coração.

Jesus faz uma pergunta: “Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6.25). Depois, pediu que observassem as aves do céu e considerassem os lírios do campo, e vissem que neles não há nenhuma ansiedade, opressão, estafa ou distúrbios emocionais, pois descansam no Deus que os alimenta e os veste. E nós, por que nos inquietamos? Por que imitamos os gentios em suas situações de angústia, temores e preocupações, se somos filhos d’“aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o poder que opera em nós” (Efésios 3.20) ?

Descansar em Deus - o Senhor que abençoou o homem, o trabalho e o repouso - é a riqueza à nossa disposição para que dela usufruamos ao nos sentir sobrecarregados, ansiosos, frustrados e até mesmo depressivos. Confiemos na palavra que Deus falou através do profeta: “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Isaías 65.24). Que nossa fé repouse no Abençoador que abençoou o homem, o trabalho e o descanso e quer ver-nos operosos e descansados nele. Amém.

Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net

Ungido de Deus

Ungido de Deus

terça-feira, 17 de agosto de 2010

BÍBLIA: INSPIRADA POR DEUS


Esta palavra deriva-se de in spiro, "soprar para dentro, insuflar", aplicando-se na Escritura não só a Deus, como Autor da inteligência do homem (Jó 32.8), mas também à própria Escritura, como "inspirada por Deus" (2Tm 3.16). Nesta última passagem claramente se acha designada uma certa ação de Deus, com o fim de transmitir ao homem os Seus pensamentos. Ainda que se fale primeiramente de inspiração no Antigo Testamento, pode o termo retamente aplicar-se ao Novo Testamento, como sendo este livro considerado também como Escritura. A palavra, significando "sopro de Deus", indica aquela primária e fundamental qualidade que dá à Escritura o seu caráter de autoridade sobre a vida espiritual, e torna as suas lições proveitosas nos vários aspectos da necessidade humana.
O que é a inspiração, pode melhor inferir-se da própria reivindicação da Escritura. Os profetas do Antigo Testamento afirmam falar segundo a mensagem que Deus lhes deu. O Novo Testamento requer para o Antigo Testamento esta qualidade de autoridade divina. De harmonia com isto, fala-se em toda parte da Escritura, como sendo a "Palavra de Deus". Tais designações como "as Escrituras" e "os oráculos de Deus" (Rm 3.2). havendo também frases como estas - "esta escrito" - claramente mostram a sua proveniência divina. Além disso, são atribuídas as palavras da Escritura a Deus como seu Autor (Mt 1.22; At 13.34), ou ao Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7); e a respeito dos escritores se diz que eles falavam pelo Espírito Santo (Mt 2.15). E deste modo as própria palavras da Escritura são considerada de autoridade divina (Jo 10.34,35; Gl 34.16), e as suas doutrinas são designadas para a direção espiritual e temporal da humanidade em todos os tempos (Rm 15.4; 2Tm 3.16). O apóstolo Paulo reclama para as suas palavras uma autoridade igual à do Antigo Testamento como vindas de Deus; e semelhante coloca a sua mensagem ao nível das mais antigas Escrituras.
A garantia de ter esta doutrina da Sagrada Escrituras autoridade divina está no ensinamento a respeito do ES, que foi prometido aos discípulos de Cristo como seu Mestre e Guia (Jo 14.26; 16.13).
É melhor usar o termo "revelação" quando se tratar, propriamente, da matéria da mensagem, e a palavra "inspiração" quando quisermos falar do método pelo qual foi revelada a mensagem. Por inspiração da Escritura nós compreendemos a comunicação da verdade divina, que de certo modo é única em grau e qualidade. Como os apóstolos eram inspirados para ensinar de viva voz, não podemos pensar que não tivessem sido inspirados quando tinham de escrever. Por conseqüência, podemos considerar a inspiração como especial dom do Espírito Santo, pelo qual os profetas do Antigo Testamento, e os apóstolos e seus companheiros no Novo Testamento, transmitiram a revelação de Deus, como eles a receberam.
É claro o fato de uma única inspiração das Escrituras. Mas até onde se estende esta inspiração? Revelação é a manifestação dos pensamentos de Deus para a direção da vida do homem. Se a vontade divina tem de ser conhecida, e transmitida às gerações, deve ser corporificada em palavras; e para se estar certo dos pensamentos, é preciso que estejamos certos das palavras. A inspiração deve, portanto, estender-se à linguagem.
Em 2Pe 1.21, os homens, e em 2Tm 3.16, a Escritura, diz-se serem inspirados; na verdade, não poderíamos ficar satisfeitos, considerando inspirados os homens, e não os seus escritos, porque a inspiração pessoal deve, necessariamente, exprimir-se pela escrita, se é certo que tem de perpetuar-se. A vida estender-se por toda parte do corpo, e não podemos realmente fazer distinção entre o espírito e a forma, entre a substância e o molde.
Todavia, a expressão "inspiração verbal" precisa ser cuidadosamente determinada contra qualquer noção errônea. A possibilidade de haver má compreensão faz que muitos cristãos prefiram a frase "inspiração plenária". A inspiração verbal não significa um ditado mecânico, como se os escritores fossem instrumentos meramente passivos: ditar não é inspirar. A inspiração verbal estabelece até que ponto vai a inspiração, estendendo-se tanto à forma como à substância. Diz-nos o "que é", e não "como é", não nos sendo explicado o método da operação do Espírito Santo, mas somente nos é dado conhecer o resultado. Deus fez uso das características natural de cada escritor, e por um ato especial do Espírito Santo, habilitou-os a comunicar ao homem, por meio da escrita, a Sua divina vontade. Observa-se esta associação do divino e do humano nas passagens como estas: Mt 1.22; 2.15; At 1.16; 3.18; 4.25. A operação do Espírito Santo junta-se com a atividade mental do escritor, operando por meio dele e guiando-o. Ainda que não saibamos explicar o modo de tal operação, conhecemos os seus resultados. Certamente esta maneira de ver a respeito da inspiração refere-se somente aos escritos, como eles saíram das mãos dos escritores originais. Os manuscritos originais não foram preservados e por isso precisamos do auxílio de um minucioso criticismo textual de tal maneira que possamos aproximar-nos tanto quanto possível do tempo e das circunstância dos autógrafos.

Esta maneira de compreender a inspiração pode ser justificada pelas seguintes considerações:
a) O uso atual da Bíblia, na vida e obra da Igreja cristã, sendo acentuada a sua autoridade no ensinamento verbal.
b) Uma ponderada e sábia exegese em todos os tempos mas especialmente em nossos dias.
c) O recurso à Bíblia em todos os assuntos de controvérsia.
d) A crença sobre este ponto nos tempos apostólicos e sub-apostólicos.
e) O uso do Antigo Testamento pelos escritores do Novo Testamento, notando-se 284 citações, e frases como "está escrito".
f) Jesus Cristo acha apoio no Novo Testamento para suas considerações, como em Jo 10.30-36.
g) Os profetas e os apóstolos consideravam-se homens inspirados (2Sm 23.2; Jr 36.4-8; 1Co 2.13; 14.37).

É impossível limitar a inspiração à doutrina, e considerar a história como sujeita a circunstâncias comuns, pois que doutrina e história estão unidas de tal modo que não podem separar-se. A própria revelação de Cristo é a de uma pessoa histórica, sendo inseparável os fatos e as doutrinas que lhe dizem respeito. E diz o Novo Testamento que a história do Antigo Testamento é inspirada e escrita pra nossa instrução (Rm 4.23,24; 15.4; 1Co 10.6,11).
Sendo a Bíblia uma autoridade para nós, assim a devemos considerar, seja qual tenha sido o método da inspiração: porquanto o valor da autoridade realmente independente de todas as particularidades sobre o modo como foi inspirada. É auxiliado o estudo da inspiração pela analogia entre o Verbo encarnado e a Palavra escrita: ambos são divinos, e também são humanos, embora, em cada caso, é impossível dizer onde termina o divino e começa o humano. Ambos os elementos ali estão, reais e inseparáveis, de maneira que, quer se trate de Cristo ou da Bíblia, podemos dizer que tudo é perfeitamente humano e tudo é absolutamente divino.

Fonte: Dicionário Bíblico Universal - p. 198

A Volta de Cristo


A Segunda Vinda de Cristo

O Novo Testamento apresenta vasta cópia de previsões da Segunda Vinda de Cristo: cerca de 300 referências têm sido verificadas. A matéria tem dado margens ás mais variadas interpretações, oriundas em grande parte da tentativa de se entrosar as diferentes previsões umas com as outras como se fossem peças de um quebra-cabeça, e assim preparar uma espécie de catálogo bíblico do porvir, uma narrativa histórica escrita com antecipação.

Examinando o Novo Testamento, verificamos que a intenção divina das profecias é outra. Ao falar de sua volta, Jesus frisava:

“Vigiai! Porque não sabeis o dia nem a hora...” Seu intuito era o de incutir em seus discípulos a vigilância, para que fossem “semelhantes a homens que esperam” a volta do seu senhor (Lc 12:36).

Nesse caso, para que tantos pormenores nas previsões?
Os cristãos deveriam lembrar as informações que seu Mostre lhes confiava, para que, quando vissem acontecer essas cousas, soubessem que estava próximo o reino de Deus (Lc 21:31). As profecias não constituíam história escrita com antecedência, como que para satisfazer as curiosidades, e sim, motivo de estimulo à vigilância e confirmação da fé por ocasião de seu cumprimento.

Observado isso, vejamos o que realmente sabemos da futura vinda de Cristo.

a) Como e quando se dará sua Vinda?

1) Será pessoal, “como o vistes subir” (At 1:11);

2) Será visível e inconfundível (Mt 24:20,47; Ap 1:7);

3) Será repentina e inesperada (Mt 24:36-44; Lc 21:34; 1Co 15:52);

4) Poderá dar-se muito breve (Mt 24:42,44; 25:13; Ap 22:20).

b) A que virá Cristo?

1) Paras separação dos homens (Mt 24:40-41). Sua primeira vinda trouxe divisão (Lc 12:51) e sua segunda vinda concretizará e efetivará essa separação;

2) Para a ressurreição dos mortos (Jo 5:28-29; Jo 6:39-40,44; 1Co 15; 1Ts 4.13-17; Ap 20.13);

3) Para a reunião dos seus consigo no arrebatamento (1Ts 4.17; 2Ts 2.1);

4) Para a transformação dos seus (1Co 15.50-54) à sua própria semelhança (1Jo 3.2; Fp 3.20-21);

5) Para a permanência dos seus consigo para sempre (1Ts 4.17b) e o estabelecimento do Seu Reino (Ap 20.1-7; Is 11);

6) Para o julgamento de todos, tanto dos remidos como dos condenados, de acordo com suas obras (Mt 25.31-46): aqueles para o galardão (1Co 3.10-15; Rm 14.10,12; 2Co 5.9,10); e estes. Para a execução da sentença já lavrada (Jo 3.18; 2Ts 2.12; Ap 20.11-15);

7) Para a destruição das cousas ora existentes e o estabelecimento de ovos céus e nova terra (2Pe 3.10-13; Ap 21.22);

8) Para que, finalmente, “Deus seja tudo em todos” (1Co 15.28).

Fonte:
Bíblia Vida Nova

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Andando no Espírito


Andando no Espírito

Como fazer para não deixar de andar no Espírito - “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde”... Mt.11:29-30


VIDA NO ESPÍRITO É ALGO QUE SE RENOVA A CADA MANHÃ. INFELIZMENTE, HOJE EXISTEM PESSOAS SOBRECARREGADAS E ATÉ MESMO DENTRO DA IGREJA. SOBRECARREGADAS POR: CIRCUNSTÂNCIAS, PROBLEMAS E ETC... DEUS QUER NOS LIBERAR DE TODA CARGA ATRAVÉS DESTA VIDA NO ESPÍRITO. (GAL.5:25-26)
COMO FAZER PARA NÃO DEIXAR DE ANDAR NO ESPÍRITO?

1) SENDO FERVOROSO NO ESPÍRITO – Rm 12:11 – SERVINDO AO SENHOR.
Ser fervoroso no Espírito é ser apaixonado pelo Senhor e o seu propósito.
• Infelizmente, hoje a Igreja tem perdido esta paixão.

2) COMO A IGREJA TEM PERDIDO ESTA PAIXÃO?

A) Quando nós deixamos as coisas preciosas se tornarem coisas comuns.
• Hoje em dia o diabo tem tirado o valor de tudo o que tem valor para Deus – Jo.10:10
• O povo de Deus sempre foi conhecido pela sua alegria em toda história.
• A igreja perdeu o fervor na humanização

B) Quando começamos a depender das coisas externas, de fora, e não do fluir verdadeiro de Deus – Jo.4:23-24
• Para os filhos de Deus a base de tudo tem que vir de DEUS, Ele é a única fonte dentro de nós
• Somos o seu templo, e temos que viver como tal
• A cada manhã temos que acordar cheios do Espírito

3) VIVEMOS EM UM MUNDO APÁTICO Rm 12:1-2

• A apatia vem sobre nós quando nós nos conformamos com a situação.
• Temos que tomar muito cuidado com os nossos filhos

4) A IGREJA TEM PERDIDO A VISÃO DO PROPÓSITO DE DEUS, ELA PERDEU O ALVO.

• Uma Igreja que vê o propósito de Deus com clareza é uma Igreja fervorosa – (Num.13 - 14)
• Os que perdem o alvo morrem no deserto.
• O alvo de Deus deve estar estampado em nós.
• Hoje em dia a Igreja tem se voltado mais para a estrutura do que para as vidas.

5) PORQUE O FERVOR É TÃO IMPORTANTE?

Porque ele é primordial na vida da Igreja, é uma prioridade.
Líderes, pastores, músicos, cada serviço deve ser realizado com paixão a Deus. Amor e paixão pelos irmãos – (Jo.13:34-35)
• Não podemos fazer a obra de Deus sem paixão!
• Deve ser uma prioridade na minha vida o que eu amo. Temos que observar na vida dos discípulos o que é prioridade.
• O que queima por dentro deve fazer diferença por fora
• O que queima por dentro você sente o cheiro por fora, e o cheiro deve ser o cheiro de Cristo.
• Eu sei o quanto custou o preço da minha vida para Jesus.
• Eu não devo ficar preocupado em ser o melhor, mas em dar o melhor para Deus, o melhor para o Senhor da minha vida.
• Ser apaixonado por tudo aquilo que Deus ama.

COMO RESTAURAR A PAIXÃO PELO MOVER?

1) OLHANDO PARA JESUS – É IMPOSSÍVEL ALGUÉM OLHAR PARA JESUS E NÃO FICAR APAIXONADO POR ELE . – Ef 5:14/ Hb 12:2/ 2Co 3:18

• Nós contemplamos o Senhor Jesus, contemplando o verbo = a palavra.
• Contemplar Jesus é contemplar a palavra de Deus.
• Podemos contemplar Jesus olhando para os nosso irmãos – Mt 18:20

2) PODEMOS RESTAURAR A PAIXÃO RETORNANDO AO PRIMEIRO AMOR.

• Deve ser uma prioridade – Ap. 2:4
• Voltar ao primeiro amor fala de valores que se perderam
• Temos que resgatar os valores perdidos
• Primeiro amor é comunhão com Deus

3) DEIXE O ESPÍRITO SANTO ATIVAR OS SEUS DONS.

• Muitos não aprendem a desenvolver os seus dons – Ef 4:8
• Muitos enterraram os seus dons
• Temos que ajudar cada discípulo a desenvolver os dons
• Cada um tem um dom pelo menos – 1Pe 4:10
• A partir do natural Deus dá o sobrenatural

4) FAÇA TUDO, AINDA QUE SEJA POUCO, FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS

• Identifique os dons
• Santifique
• Deus unge tudo isso
• Submeta os seus dons ao corpo
• Submeta os seus dons aos líderes
• Submeta os seus dons a palavra de Deus

- Não agrada a Deus o enterrar os talentos – Mt 25:14-30
- A Igreja deve ser um lugar onde os dons precisam ser despertados

5) VIVA E ANDE PERTO DE GENTE APAIXONADA POR DEUS.

• Jovens, olhem para pessoas apaixonadas por Deus
• No trabalho, seja sócio de pessoas apaixonadas por Deus

6) NUNCA SE ESQUEÇA DE TUDO O QUE DEUS FEZ POR VOCÊ

• Um exemplo negativo – o povo de Israel – Nm 12 e 14
• Sl 103 – Seja sempre grato ao Senhor por tudo, e nunca se esqueça do que Ele já fez por você.




Asaph Borba

terça-feira, 6 de julho de 2010

Alma, Espírito & Corpo


Alma, Espírito & Corpo


O homem em sua essência possui uma estrutura triúna, todos somos: espírito, alma e corpo. Em 1Ts 5.23 esta verdade é expressa de forma clara e inquestionável: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Há uma grande confusão a respeito de Espírito e Alma, muitos afirmam que se trata da mesma coisa; mas, ao lermos Hb 4.12 concluímos que são distintas entre si. Leia o texto: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.

Como servos de Deus precisamos conhecer alguns pontos fundamentais da fé, o objetivo deste estudo e mostrar de forma clara e inequívoca que possuímos uma dimensão tríplice: espírito, alma e corpo.

1- ESPÍRITO HUMANO

A nossa vida consiste em aprendermos a exercitar o nosso espírito humano recriado para contatar o Senhor e sermos por ele guiados. Tudo o que necessitamos para alcançarmos uma vida vitoriosa, plena e produtiva, já nos foi dado pelo Espírito Santo residem em nós.

E como o nosso desejo é crescer na presença de Deus, precisamos de revelação. Revelação é o conhecimento que é transmitido pelo Espírito Santo ao nosso espírito.

Há uma diferença considerável entre o conhecimento mental (intelectual) e o conhecimento espiritual. Observe como há tantos que estão nas igrejas, conhecem a Bíblia, mas, este conhecimento não os faz frutificar para a vida eterna. Isto ocorre, pois muitos conhecem a Bíblia apenas intelectualmente (a letra); desprovida da revelação.

Ao lermos as cartas de Paulo percebemos que a sua maior preocupação era a de que os crentes tivessem a revelação de Deus. A revelação transforma através da Palavra as pessoas e a fé se manifesta de forma espontânea, a unção de Deus é transbordante. Veja: Ef 1.17 “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” e “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. Fp 1.9

A revelação é ocorre primeiramente em nosso espírito. O Espírito Santo transmite uma verdade ao nosso espírito, e o nosso espírito para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de Deus; esta função é do nosso espírito. Muitos membros de igrejas estão vivendo apenas como homens naturais, não conseguem discernir as coisas do espírito, pois não sabem usar seu próprio espírito para discernir a verdade de Deus.

O Espírito Santo que habita em nós fala conosco. Se alguém nunca ouviu o Senhor no espírito, então provavelmente não se converteu, pois somos gerados pela Palavra de Deus, se Deus não falou, então não houve Palavra e, e o novo nascimento não ocorreu.

Mas, como posso perceber e ou ouvir o espírito? Entendemos que o nosso espírito é muitas vezes chamado de coração na Bíblia. No texto, Paulo explica que o coração é o espírito, ou pelo menos é o meio pelo qual ele é percebido. Quando a Bíblia faz referência ao coração, aponta para algo íntimo, das profundezas de nosso ser (comunhão, intuição e consciência).

Em Rm 2.29 lemos: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”.

Veja mais sobre o espírito humano:

a) Deus é Espírito – Jo 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.

Entende-se que, para que possamos ter contato com a matéria precisamos ser matéria, da mesma forma, para que possamos ter contato com Deus que é Espírito, precisamos ser um espírito também. Não ouvimos a voz de Deus com os nosso ouvidos físicos e tão pouco o veremos com os olhos da carne. Mas, a Bíblia afirma que é possível conhecer a Deus e este contato é possível apenas através de nosso espírito.

b) Através do espírito, adquirimos conhecimento espiritual – 1Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

O conhecimento importante que há em nossa vida cristã é adquirido espiritualmente. Há no meio cristão muitos usando a mente para entender as coisas que só é possível discerni-las espiritualmente, em conseqüência lêem a Bíblia e não a entendem e sobre conclusões erradas edificam a vida.

c) O nascer de novo é no espírito – Jo 3.6 “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”.

O pecado de Adão produziu uma série de conseqüências que se estendeu a toda humanidade. Quando falamos da morte de Adão, não nos referimos à morte física, sim espiritual. O seu espírito morreu para o Eterno, esta morte se estendeu a todos os homens “naturais”. A morte espiritual não extinguiu o espírito, encontra-se morto, incapaz de estabelecer contato com o Criador. O Nascer de novo é o renascimento deste espírito para Deus.

d) Andar no espírito.

O Novo Testamento exorta-nos a andar no espírito e quando entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, numa união indissolúvel, necessitamos que o nosso espírito esteja vivo, pois é através dele que recebemos toda a direção que procede do Espírito de Deus. O nosso espírito é a parte do nosso ser que tem como função contatar a Deus.

A nossa vida consiste em sermos guiados pelo Espírito, se não consigo ouvir o que o Espírito Santo está dizendo, como serei guiado?

Deus habita em nós na pessoa do Espírito Santo, nos molda e nos guia a toda verdade; estas ações não são frutos de doutrinas teológicas, sim, revelação de Deus.

e) Somos espirituais – 1Co 14.14 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera”.

Paulo afirma que: “se eu orar... então o meu espírito ora”. O apostolo mostra de forma clara que o “eu” e o “espírito” são a mesma coisa, concluímos que Paulo se via como um ser espiritual.

É evidente que não somos apenas espírito, somos também alma e corpo. Paulo ao escrever aos crentes de Roma afirma que é também matéria (corpo): Rm 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne...”

A divisão que apresentamos tem como objetivo facilitar a compreensão. O homem é um ser constituído de três partes, a saber: espírito, alma e corpo.

O corpo que hoje possuímos é apenas a nossa morada terrestre, quando estivermos com o Senhor, nos céus, receberemos uma habitação celestial. Leia: 1Co 5.1,2 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.

2- ALMA

A palavra de Deus aponta-nos a alma como composta de três partes, são elas: a mente, a vontade e a emoção. Estas três faculdades constitui a personalidade humana. A alma é a sede da nossa personalidade, é o nosso “EU”. É por esse motivo que a Bíblia, em alguns textos, chama o homem de “alma”. A alma concentra as principais características do homem, tais como: amor, idéias, pensamentos, etc.

a) Função da Vontade:

Buscar - 1Cr 22.19 “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus”. Buscar é uma função da vontade e ela está na alma.

Recusar - Jó 6.7 “Aquilo que a minha alma recusava tocar”. Recusar é uma função da vontade.

Escolher - Jó 7.15 “pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”. Escolher também é uma função da vontade.

À luz dos textos citados, concluímos que a vontade é uma das funções da alma.

A vontade é o instrumento para nossas decisões e indisposições. Sem a existência da vontade seriamos semelhantes a um robô. O pecar ou não pecador está relacionado à vontade.

b) Função da Emoção:

A emoção é extremamente importante, ela traz “cor” à vida humana, no entanto, jamais podemos nos deixar guiar por ela. As emoções se manifestam de muitas formas, entre elas: amor, ódio, alegria, tristeza, pesar, saudade, desejo, etc.

Alguns exemplos de emoções:

Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.

Ódio – 2Sm 5.8 “Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece”. (ver também: Ez 36.5) Expressões como: menosprezo, aborrecimento, desprezo, etc. significam ódio e, vemos que procedem da alma.

Alegria – Is 61.10 “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus”. Sl 86.4 “Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma”. A alegria, segundo os textos citados é uma emoção da alma.

c) Função da Mente:

Os textos de Romanos e Provérbios sugerem que a alma necessita de conhecimento.

Conhecimento - Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Pv 2.10 “Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma”. Conforme os textos, Conhecimento é uma função da mente, logo, a mente é uma função da alma.

Saber – Sl 139.14 “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. Saber é uma função da mente, e, portanto, também da alma.

Lembrar – Lm 3.20 “Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim”. O texto de Lamentações afirma claramente que a alma pode se lembrar. A Lembrança é uma das funções da mente. Podemos afirmar que a mente é uma função da alma.

A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa mente for obscurecida, jamais chegaremos ao pleno conhecimento da Verdade. A renovação da mente nos possibilita experimentar e entender a vontade de Deus, que é revelada em nosso espírito.

Os tópicos apresentados, com base na Bíblia, não deixam dúvidas quanto às funções da alma, são elas: mente, vontade e emoção.

A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo os padrões da alma (vontade, mente e emoções) são chamados de carnais. Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado; pois, os que andam no pecado possivelmente ainda não nasceram (1Jo 3.9 “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”). Os cristãos que vivem segundo os padrões da alma tendem a seguir a função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo:

a) Os emotivos usam as emoções como critério da vida espiritual. Se forem tomados por calafrios e fortes emoções conseguem fazer a Obra de Deus, mas, se as emoções acabam, também o ânimo se esvai.

b) Padrões da Mente, estes recusam as emoções; até criticam os emotivos como sendo carnais. O que não percebem é que andar segundo a mente também é da alma. Os que andam segundo o padrão da mente tendem a ser extremamente críticos e naturais na Obra. Geralmente, não aceitam o sobrenatural e quere colocar o Espírito Santo nos seus padrões de mente.

c) Empolgados pela Vontade (oba-oba) é a características de alguns crentes. Sempre dispostos a iniciar alguma atividade, porém, em pouco tempo o “fogo se apaga”, não são dotados de perseverança. E até afirmam: “Se não tenho vontade, não preciso orar, ler a Bíblia e jejuar, afinal, Deus não quer sacrifício”. Tem aparência de piedosos, mas se trata apenas de desculpas da carne para não servir a Deus.

Se o nosso andar é segundo a alma, invariavelmente cairemos em um dos três pontos expostos acima ou em todos eles. Lembre-se: “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Rm 8.8

Concluirmos que a nossa alma é ruim não é correto. O Erro é andarmos confiados em sua capacidade de pensar, entender e sentir. Os que andam segundo a alma não andam por fé.

Devemos transformá-la e este processo de transformação dura a vida inteira. Como transformar a alma? Renovando a mente!

A mente é a primeira função da alma, se a mudamos, os reflexos da transformação envolve toda a nossa vida. E a única forma de mudar a nossa mente e conformando-a com a Palavra de Deus. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).

Sou eu mesmo quem me transformo na medida que me encho com a Palavra de Deus.

3- O CORPO

A Bíblia nos diz de forma clara que o nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre. É o lugar onde moramos nesse mundo. A função básica do corpo é ter contato com o mundo físico.

Paulo escreve aos irmãos de Corinto e afirma:

“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. 2Co 5.1-4

O nosso corpo não tem conserto e nem salvação. Precisamos receber um novo corpo. No céu não teremos uma nova alma, mas, teremos um novo corpo. O nosso espírito foi regenerado e a nossa alma está sendo transforma e o nosso corpo será glorificado. Estes são os aspectos passado, presente e futuro da nossa salvação.


Elias R. Oliveira

Adaptação:
Maturidade Cristã - Igreja da Paz

domingo, 4 de julho de 2010

Caminho


GRAÇA E PAZ !"...e tu, sê uma bênção" (Gênesis 12:2).
Minha vida irá tocar uma dúzia de vidas antes do fim do dia. Irá deixar marcas incontáveis, boas e más, antes que o sol se ponha. O desejo que eu sempre tenho e a oração que eu sempre faço é: "Senhor, que eu seja capaz de sempre ajudar a todos que encontrar pelo caminho."
Quer desejemos ou não, nossas atitudes sempre produzirão algum tipo de influência naqueles que conosco convivem diariamente. Poderemos transmitir coisas boas ou más, bênçãos ou maldição. Poderemos ser instrumento de alegria ou pedra de tropeço para nossos amigos.
Muitas vezes comentamos que nosso local de trabalho é muito ruim. Será que a culpa não é nossa? Dizemos que os nossos professores são incompetentes. Não seremos nós os desinteressados? A nossa igreja é fria. Quem sabe estamos ali apenas porque não encontramos nada melhor para fazer.
Quando nossos corações estão ardendo pela presença do Espírito de Deus, nossos colegas de trabalho são excelentes, nossa Escola ou Faculdade é bastante agradável, estar na igreja é como desfrutar de uma prévia do céu. Tudo depende de nós, de nosso relacionamento com o Senhor, do desejo que temos de abençoar vidas.
Que tipo de influência estamos deixando neste mundo? Estamos semeando amor? Estamos espalhando paz? Estamos levando fé e esperança aos lares? Não estimularemos ninguém se mostrarmos desânimo, não edificaremos vidas confiantes se vivermos murmurando a todo instante, não levaremos os amigos à salvação se o nosso semblante indicar que ainda estamos perdidos.
Coloque sua vida no altar de Deus. Peça-lhe para que suas atitudes deixem marcas de grande gozo na vida daqueles que você encontra pelo CAMINHO.
GRAÇA E PAZ!!!
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